Relato de experiência sobre o 1° simpòsio interdisciplinar da saúde - “abraçando a diversidade”
DOI:
https://doi.org/10.46919/archv4n4-004Keywords:
saúde, pessoas LGBT, fóruns de discussãoAbstract
A pauta da saúde para a população LGBT começou na década de 1980, quando o Ministério da Saúde aliado aos movimentos sociais convergiu suas forças para implementar estratégias contra a epidemia do HIV/Aids1. No entanto, apesar das décadas de lutas por direitos, essa população vive em condição de vulnerabilidade. Depoimentos de usuários do Sistema Único de Saúde que foram descriminalizados por sua orientação sexual e por sua identidade de gênero são recorrentes. Uma pesquisa chamada "Transexualidades e Saúde Pública no Brasil", realizada pelo Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH-UFMG) e pelo Departamento de Antropologia e Arqueologia (DAA-UFMG), revela que 85% dessa população evitam procurar serviços de saúde, mesmo quando precisam2. A descrição da experiência do 1° Simpósio Interdisciplinar da Saúde, fomenta à discussão acerca da formação dos futuros profissionais da saúde para que realizem seus cuidados, prevenção, atenção e promoção a saúde com compreensão acerca da realidade do atendimento e assistência para a comunidade LGBT.
References
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais; 1ª edição 2013; 5–31.
Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH-UFMG). Departamento de Antropologia e Arqueologia (DAA-UFMG); Projeto transexualidades e saúde pública no Brasil: entre a invisibilidade e a demanda por políticas públicas para homens trans, 2015; 3-108.